SONETO SUBLIME AMOR
O amor de alma é sublime
Ele não vê, cor, sexo
Se gordo, magro,
Feio ou bonito
O amor de alma
Não olha as marcas do tempo
Ele é sem preconceito
Quando voa o pensamento a alma amada
O coração descompassa no ritmo
Quando olhos se cruzam em nuances
A alegria explode no peito
Amor de alma perdoa os deslizes
E, se faz perdoar sem ofender
Tão poucos conhecem esse amor
Tão lindo quanto o entardecer
Na noite clara de verão
O amor de alma se faz presente
Quando os olhos estão longe
No calor do coração
O amor de alma vem de Deus
Dos tempos que não sabemos dizer
Quem tem esse amor sublime
Não gosta de ver a alma amada sofrer
Porque sente no peito a dor doida
Da alma que fez sofrer
Um amor alem do sexo
Como os anjos na vida
Só quer carinho e doce olhar
O amor de alma quando tolhido
Dos momentos de ternura e carinho
De ofertar esse amor
Fica como pomba ferida
Que parte sem rumo perdida
Sem despedida do sublime amor
Levando no peito sangrando
O amor sublime de alma
Sem preconceitos da carne
Só queria alma amada
Viver ao lado do eterno amor
Cely Pozzy